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NA PIRACEMA

DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS

O QUE NOS UNE

Na Piracema das Mudanças Climáticas: mulheres e jovens na Amazônia nadando contra a corrente une as lutas ecofeministas por justiça climática e contra o racismo ambiental de grupos de mulheres amazônicos à criatividade e potência de artistas da região. Através de alianças entre artistas, realizadorxs culturais, comunidades tradicionais e movimentos sociais, buscamos debater, denunciar e visibilizar, perante o poder público e a sociedade, as lutas e problemáticas locais ligadas às mudanças climáticas vivenciadas pelas populações em seu cotidiano na Amazônia. 

Na Piracema tem como objetivo fomentar linguagens artístico-culturais para sensibilizar a sociedade sobre a emergência socioclimática e promover seu engajamento crítico e situado nas lutas pela justiça climática através de intercâmbio com os grupos de mulheres organizados nos territórios.

O que nos une é a emergência e o amor que temos pela vida e pela poesia que ela esbanja. Porque a terra está chorando; e nossos ouvidos atentos conseguem ouvi-la.

 

Em nosso site você encontrará o histórico de atividades do nosso projeto, e sobretudo, conhecerá um pouco do perfil de diversos artistas amaxônicxs cuja sensibilidade e olhar estão voltados para as desigualdades criadas pelo sistema patriarcal e neoliberal vigente.

CONTEXTO

A região amazônica vive as consequências devastadoras da colonial divisão internacional do trabalho, que desenhou e mantém o atual modelo agromineiro exportador brasileiro. Esse modelo aprofunda as desigualdades e afeta desproporcionalmente os setores populares, indígenas, ribeirinhos/as, negros/as, idosos/as, crianças e mulheres. O incentivo às atividades extrativistas de garimpeiros, mineradoras, grileiros, traficantes de madeira e agropecuaristas por parte das duas últimas gestões federais (Temer e Bolsonaro) aprofundou a violência contra as populações locais e defensores/as da floresta e dos direitos humanos. Contribuiu também para a extinção da fauna e flora, contaminação das águas por metais pesados e agrotóxicos e do ar pelas queimadas, elevação das temperaturas, mudança no regime de chuvas, ocupação desordenada do espaço urbano etc.  Os saberes ancestrais, as lutas contra a comodificação da floresta e os esforços para criar soluções para os problemas socioambientais vocalizados a partir dos territórios amazônicos vêm conquistando o tardio, ainda que insuficiente, reconhecimento, conforme avolumam-se as evidências da crise climática que vivemos globalmente. Por outro lado, grandes parcelas das populações urbanas amazônicas mostram-se desligadas de suas raízes e de seu pertencimento à região, resultado dos modos de vida impostos pelo atual modelo de produção e a subjetividade neoliberal, ou paralisadas pela desesperança e pelo temor frente à catástrofe ambiental e social que se delineia.  Para despertar corações e mentes amazônicos para a urgente questão climática, buscamos fomentar e potencializar os afetos recíprocos entre arte, artivismo e os saberes ambientais ancestrais e técnicos, aliando o acúmulo de 20 anos do I. Eqüit nos temas macroeconômicos e de gênero à atuação engajada dos grupos de mulheres feministas e ecofeministas da região amazônica e à criatividade e potência de grupos artísticos locais e nacionais.

QUEM SOMOS

Nossas atividades são realizadas por uma coalizão composta por quatro organizações feministas com diferentes campos de atuação e sediadas em diferentes estados:

 

. Instituto Eqüit – Gênero Economia e Cidadania Global, Rio de Janeiro/RJ.

. Coletivo de Mulheres do Xingu, Altamira/PA. 

. Centro de Promoção da Cidadania e Defesa dos Direitos Humanos Pe. Josimo, Imperatriz/MA 

. Fórum Permanente das Mulheres de Manaus, Manaus/AM 

 

A coalizão Piracema recebe apoio de Hivos através do Programa Vozes pela Ação Climática.

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