Somos artistas amazônicxs contemporânexs cuja arte reflete nosso engajamento com os povos e seus territórios. Estamos situadxs em diversas cidades e apostamos na arte enquanto canal sensível e crítico ao sistema neoliberal hegemônico.

Monocultura nos campos gera monocultura nas mentes, e isso é um projeto de aniquilação das diversidades e simultânea abertura das matas pra boiada, garimpo e milícia passar.

Mas nós estamos aqui.

Dizendo NÃO a esse projeto de morte, e nos movendo em contrafluxo da mercantilização da vida e seus desdobramentos de devastação ambiental e cultural.

Acreditamos na arte enquanto piracema coletiva: que faz a vida persistir, infiltrar e brotar.

Como dizem as companheiras quebradeiras de coco babaçu:

"onde tem floresta em pé, tem mulher".

E nós acrescentamos:

onde tem arte tem comunidade

onde tem arte tem diversidade

onde a vida se arrisca, tem sempre artista

na primeira fila

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